TMG – Sou de Algodão
Você conhece o Sou de Algodão? É um movimento brasileiro iniciado pela @abrap...
A escolha correta de cultivares resistentes a cisto mantém a população abaixo do nível de dano e oferece boas produtividades em áreas com infestação.
25 de maio de 2018A safra 2017/18 de algodão na Bahia, segundo maior estado produtor da cultura no Brasil, está a todo vapor. Em meio à expectativa de mais uma boa safra, a Tropical Melhoramento & Genética (TMG) levou para dentro da lavoura, nesta quarta-feira (23), mais de 50 profissionais, que participaram do Tour Técnico Algodão TMG. Juntos, produtores, consultores, compradores de pluma, gerentes de fazendas e técnicos presentes no evento representam cerca de 130 mil hectares, a metade da área total da cotonicultura da Bahia nesta safra.
Esta está sendo considerada a segunda melhor safra de algodão dos últimos sete anos no estado, segundo as entidades que representam a cultura. São 263.692 mil hectares semeados, sendo 96% da produção concentrada no oeste baiano, onde a TMG realizou o Tour Técnico. Para o engenheiro agrônomo e consultor na Bahia, Pedro Matana Junior, que esteve presente no evento, a safra de algodão 2017/18, prestes a ser colhida, terá média de produtividade próxima da safra recorde do ano passado. “Mas, provavelmente, ligeiramente menor”, aponta.
Tour Técnico
O tour aconteceu em São Desidério, na Fazenda Querubim, pertencente ao Grupo Horita, que cultiva 22.500 hectares com variedades de algodão da TMG. O início teve café da manhã no distrito de Ronda Velha, e apresentação institucional da empresa. Lucas Baggio, consultor de Desenvolvimento de Mercado da TMG na Bahia, foi o responsável por conduzir o Tour Técnico e mostrou a campo as cultivares TMG 44B2RF (lançamento), TMG 47B2RF e TMG 81WS. “As cultivares TMG se destacam muito no oeste baiano porque trazem diferenciais positivos de alta qualidade de fibra, alto potencial produtivo e excelente sanidade em relação à Ramulária, principal doença da cultura”, pontuou o consultor.
As cultivares apresentadas no tour estavam no estádio de início da abertura dos capulhos, possibilitando aos participantes avaliarem visualmente o potencial produtivo de cada uma delas. Sobre a TMG 44B2RF, Lucas destacou que é uma cultivar de ciclo médio precoce e indicada para semeadura a partir da metade até o final da janela de plantio no estado. A cultivar apresenta a tecnologia Bollgard II RR Flex™, proporcionando o controle das principais lagartas que atacam a cultura e também a flexibilidade no manejo de ervas daninhas. Ela também se destaca por apresentar a tecnologia RX, que confere tolerância à Ramulária. “Somado a isso, a TMG 44B2RF tem excelente qualidade de fibra, padrão exportação, e vem apresentando potencial produtivo muito bom”, ressaltou o profissional.
A TMG 47B2RF é uma cultivar de ciclo médio tardio e também apresenta as tecnologias Bollgard II RR Flex™ e RX, proporcionando ao produtor maior facilidade e tranquilidade no controle de pragas, doenças e ervas daninhas. Lucas ainda explicou que “a cultivar tem alta capacidade de pegamento de estruturas reprodutivas e ótima qualidade de fibra”. Ainda no campo, o consultor falou da TMG 81WS, de ciclo tardio, alto teto produtivo e lembrou que a cultivar alcançou médias que superaram 500 @/ha na Bahia, na safra passada. Além de alta tolerância ao nematoide das galhas (Meloidogyne incógnita), tem capacidade de recuperação das estruturas reprodutivas. “Com o excesso de chuva como nessa safra, no momento que a maça do algodão está formada, é comum haver perdas no baixeiro da planta, mas a TMG 81WS é uma das únicas cultivares que recuperam as estruturas no terço médio e ponteiro”, frisou.
O participante Pedro Matana avaliou como ótimo a data, localização do evento e as lavouras para exemplificar as informações repassadas sobre as cultivares de algodão. “A condução do consultor Lucas garantiu a pontualidade e precisão na descrição das variedades e o relato do engenheiro agrônomo Israel, da Fazenda Querubim, responsável pelo manejo das lavouras, enriqueceu as discussões com observações e pontuações pertinentes”, colocou.
O engenheiro agrônomo, Carlos Leandro Martins Oliveira, também participou do Tour Técnico e evidenciou as cultivares. “Podemos perceber alta capacidade de pegamento de maçãs e boa arquitetura de plantas. A TMG 44B2RF e a TMG 47B2RF chamaram atenção pela excelente retenção de maçãs e pela tolerância à Ramulária. A TMG 81WS chamou atenção pela rusticidade e raiz agressiva”, descreveu.
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